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Quem tem APLV pode comer ovo?

APLV pode comer ovo

A alergia à proteína do leite de vaca e ao ovo estão entre as alergias mais comuns, juntamente com soja, trigo, amendoim e frutos do mar. E, apesar de não ser uma regra, pessoas com APLV têm uma chance maior de reagir também a outros alimentos.

Por isso, é importante observar possíveis reações após a ingestão de ovo. E caso haja suspeita de alergia, o médico alergista deve ser consultado para uma análise clínica, exames laboratoriais e até mesmo testes de provocação oral, se necessário.

Dessa forma, essa é uma pergunta que não tem uma resposta exata. O caminho mais seguro, neste caso, é o aconselhamento médico. Mas se você quer entender um pouco mais sobre os sintomas da alergia ao ovo, continue lendo.

Sintomas da Alergia ao Ovo

Tanto a alergia ao leite de vaca quanto a alergia ao ovo de galinha, podem apresentar sintomas muito parecidos. Por isso, a observação dos alimentos ingeridos e até mesmo de ingredientes em preparos é tão importante no diagnóstico.

Entre os sintomas mais comuns das alergias alimentares estão:

  • reações cutâneas (urticária, angioedema);
  • gastrintestinais (edema e prurido de lábios, língua ou palato, vômitos e diarreia);
  • respiratórias (broncoespasmo, coriza);
  • reações sistêmicas (anafilaxia e choque anafilático).

A intensidade dos sintomas e a duração depende de cada organismo. Mas em casos de reações mais perigosas, como as respiratórias e sistêmicas, é preciso buscar ajuda médica imediatamente.

Tratamento

Ainda não há um tratamento que prometa a cura da alergia a ovo. É preciso aprender a conviver com ela e simplesmente evitar alimentos com ovos. Além disso, medicamentos como anti-histamínicos (quando indicados pelo médico) podem ajudar a melhorar os sintomas leves.

Vale lembrar também que alguns alimentos contém ovos em sua composição, como: 

Pães

Bolos

Macarrão

Albumina

Gemada

Maionese

Merengue

Surimi

E sempre é preciso ficar atento aos rótulos, já que desde 2015 uma resolução da Anvisa (RDC 26/2015) obriga a indústria alimentícia a informar no rótulo a existência de dezessete substâncias: trigo, crustáceos, ovos, peixes, amendoim, soja, leite de todos os mamíferos, amêndoa, avelã, castanha de caju, castanha do Pará, macadâmia, nozes, pecã, pistaches, pinoli, castanhas e de látex natural.

Conclusão

Os primeiros sinais de alergia a ovo devem ser observados e relatados ao médico que acompanha o caso. Porém, em alérgicos à proteína do leite de vaca que já fazem acompanhamento devido a essa condição, a oferta do ovo deve ser discutida com o médico antes de qualquer teste.

É possível que a pessoa com APLV não apresente reação a ovo, mas antes de partir para a oferta do alimento, vale se munir de informação e acompanhamento profissional. 

Infelizmente não há como prever se haverá alergia concomitante, mas há uma boa chance de não haver reação. E nunca esquecendo que a maioria das crianças se cura da APLV até os 2 anos de idade

Referências

ASBAI – Passo a passo para o Diagnóstico da Alergia Alimentar

ASBAI – Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar 2018

Unicamp – Alergia ao ovo

Resolução RDC Nº 26/2015 – Ministério da Saúde/ANVISA

Imagem: Freepik

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